quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Debutando

Bem, queridos leitores e seguidores, resolvi escrever depois de algum tempo com as postagens desatualizadas.
Estava há pouco assistindo um minidocumentário sobre os bastidores de uma série que passou quinze anos atrás (Dona Flor e seus dois maridos). A obra, baseada no livro homônimo de Jorge Amado e adaptada do filme também homônimo, conta a história de Flor (vivida na ocasião por Giulia Gam), Vadinho (o ainda charmoso Edson Celulari) e Teodoro (Marco Nanini), de forma humorada e jocosa. Ainda não conferi o texto original, mas daqui pro final do ano pego pra ler.
O que me trouxe aqui não foi exatamente a série em si. Foi perceber quantas coisas acontecem na nossa vida em tão pouco tempo (sim! Quinze anos é pouquíssimo tempo!). A série foi exibida em 1997. Quando Giulia Gam falou isso, minha ficha caiu: o tempo passou!
Em 1997, nessa mesma época (início de ano), eu vivia a expectativa de começarem as aulas no curso de Letras, ao mesmo tempo em que estava ficando desempregada. Era a primeira vez em que eu começava do zero, pois larguei uma promissória (?) carreira de técnica em mecânica para me dedicar ao que eu acreditava (e ainda acredito, apesar de tudo) ser um ideal de vida, um ganha-pão, um motivo a mais para viver. Se eu tivesse que fazer outro vestibular, com certeza seria para o mesmo curso (talvez agora eu fosse fazer Espanhol, ou Francês, não sei...).
Quinze anos depois, começo a pensar: será que as situações que a vida está me impondo atualmente não são um convite para recomeçar? Não falo aqui da situação em família (que vai muito bem, obrigada) ou da saúde. Falo a respeito da enorme dúvida que me paira a cabeça sempre que vai chegando o final do mês: será que eu estou ganhando ($) o que mereço por ter feito aqueeeeeeeeela escolha de 15 anos atrás? Ou será que isso é só uma fase que, como tantas outras ruins, vai passar? De qualquer forma, tenho refletido bastante sobre meu passado (tudo o que investi na minha formação), o presente (o valor social que o ofício de professora tem) e o futuro (vai dar para conciliar prazer e sustento da família, com direito a alguns luxos de vez em quando?).
Dizem que depois dos quinze anos a vida passa voando. Mas acho que, do ano que entrei na faculdade pra cá, tanta coisa aconteceu que nem deu pra parar e refletir sobre isso que mencionei. Estou começando a crer que a faculdade foi ótima. Para fazer grandes e eternos amigos, para me colocar diante de diversas situações, para me forçar a mudar os planos quando precisar, para pensar na vida... Espero que neste 15o ano de caloura não seja um ano somente de planos não concretizados, mas de boas surpresas (como as que tive em 2000, 2002, 2004, 2008 e 2009). Que este ano seja um renascer das próprias cinzas para todos nós (ih! Hoje, por acaso, é quarta-feira de cinzas...).
Boa noite e fiquem com Deus.

domingo, 7 de agosto de 2011

A primeira dobradinha

A ideia de se preparar dobradinha já vinha sendo gerada há algum tempo, quando fui almoçar na casa da minha amiga Terry e tive o prazer de saborear a dobradinha preparada com tanto carinho. Muitos anos se passaram, eu cada vez mais detestando cozinhar (comer é muito melhor!)... Aí o inesperado aconteceu: tive que me virar, sozinha, sem ajuda, na árdua tarefa de preparar comida diariamente, cerca de três vezes por dia.
Um belo dia, fazendo feira, pensei alto: "Por que não tentar fazer a dobradinha?" E Moa disse: "Por que tu não convida o pessoal do GREEN pra comer?" Achei a ideia ótima. O pessoal do GREEN é gente boa (mesmo quando a comida fica uma gororoba, eles comem tudo e acham uma delícia). Aí, veio a ideia de preparar a primeira dobradinha para os amigos do meu esposo.
Feijão branco, bucho (ô carne tão fedida!), calabreza, charque, temperos... Dia 31 de julho de 2011 foi o grande dia. Pareceu bem mais simples do que eu achava que ia ser.
Todos comeram. Rita achou uma delícia! Mas, pra variar, errei no sal. Ainda bem que deu pra consertar porque errei pra bem menos (nunca eu havia comido dobradinha doce). Aí, finalmente, todos comeram, se fartaram, repetiram e levaram pra casa (Patryk foi o primeiro a reservar o potinho dele). Não deu pra quem quis! Amei!
Hoje, uma semana depois, preparei outra (com o excedente das carnes da edição anterior) e chamei a família do meu esposo pra almoçar. Todos gostaram, embora eu acho que não tenha ficado boa como a anterior. Quando Tarsila resolveu experimentar e disse que estava boa, eu pensei: Uhuuuuuuuuuu! É a glória!
Depois tive que guardar a sobra. Fiquei contente. Pra uma pessoa que detesta cozinhar, fazer uma comida diferente (que por sinal, conheço pouca gente que realmente aprecia esta iguaria) e todos elogiarem depois é tão bom quanto saborear.
Boa noite e boa semana para todos!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Buiaco na paiede

Oi, pessoal!
Bem-vindos ao meu blog. É complicado pra alguém que não lida com tecnologia com grande facilidade fazer um blog. Meu digníssimo me ajudou (valeu, amor!). De qualquer forma, vamos à história dele.
Tudo começou quando meu esposo criou o blog dele (ficou muuuuuuuuito bom!) e eu, meio que de inveja, criei um também.

O que de fato fez surgir o buiaco na paiede?
Bem, quando fui perguntada qual seria o nome do blog, pensei em algo que as pessoas quisessem olhar e achassem legal o que vissem. Buraco da fechadura, muro da vizinha, cerca da fazenda, etc., todos esses nomes me pareceram muito manjados ou muito eróticos (o povo ia pensar uma coisa e ficaria ligeiramente decepcionado ao ver que não é nada daquilo que pensavam, hehehe). Então, pensei naquela velha pergunta-piada sem graça: O que é um fuio?
Atenção: não se trata do fuio de quem quer que seja (por favor!). Digamos que seja o furo da curiosidade, o que dá acesso a criatividade humana. Então, achei que seria um nome legal (se você não achou o mesmo, sugira algo melhor).

O que poderá ser visto através do buiaco na paiede?
Depende. Comentários sobre filmes, peças, músicas, shows, livros (minha parte favorita), programas de TV, cenas do cotidiano, blá, blá, blá. Servirá de inspiração pra eu mostrar minhas produções literárias.
Bem, isso é tudo.
Espero que gostem.